Decisão do Mundial coroa o renascimento do Corinthians
Yasuyoshi CHIBA/AFP
A tão sonhada Libertadores veio em julho deste ano
Redenção, volta por cima ou renascimento. O torcedor do Corinthians já não sabe mais como definir os últimos quatro anos do clube paulista. No entanto, tem a certeza de que hoje será o gran finale de toda esta trajetória.
A decisão do Mundial de Clubes da Fifa, contra o Chelsea, às 8h30 (de Brasília), em Yokohama, no Japão, coroa a superação do Timão num ciclo marcado por dramas e vitórias.
Após amargar a Segunda Divisão do Campeonato Brasileiro, em 2008, os alvinegros arrancaram para a conquista dos principais títulos que disputaram. Ergueram as taças do Campeonato Paulista, da Copa do Brasil, da Série A e da Copa Libertadores, quase em sequência. Isso significa que, agora, só falta o aguardado feito na “Terra do Sol Nascente”.
Fundo do Poço
Nem o mais fiel do “bando de loucos” imaginava tal desfecho. A cena dos jogadores chorando, caídos no gramado do Olímpico, dava indícios de que o descenso na temporada de 2007 iniciaria tempos de decepção e sofrimento. Porém, tudo se mostrou bem diferente.
O primeiro acerto da gestão do ex-presidente Andrés Sanchez foi contratar o técnico Mano Menezes, que havia subido o Grêmio três anos antes. Depois, veio a aposta na mescla de jogadores experientes, como Chicão e Alessandro, com revelações, caso de Dentinho e Elias.
O troféu da Série B chegou em clima de tranquilidade. E, confirmado o retorno à elite do Brasileirão, no fim de 2008, os dirigentes corintianos incendiaram a Fiel ao anunciar a repatriação do ídolo Ronaldo.
Desde a época do Cruzeiro (1994) fora do país, o Fenômeno esnobou o Flamengo, clube do coração, e parou no Parque São Jorge. Sob a batuta de R9, o Corinthians se sagrou campeão do Paulistão e da Copa do Brasil de 2009. O time ainda brigou até as últimas rodadas pelo Nacional. Na ocasião, Tite já sentava no banco de reservas, pois Mano havia assumido a Seleção Brasileira.
Tite mantido
Mas o grande trunfo do Timão estava por acontecer. Mesmo com a humilhante eliminação diante dos colombianos do Tolima, na pré-Libertadores de 2011, a diretoria manteve Tite no comando e a maior parte do elenco. Ronaldo e Roberto Carlos saíram, mas Emerson Sheik, Danilo e Alex seguraram as pontas e comemoraram o pentacampeonato brasileiro.
O ritmo corintiano seguiu alucinante. O clube soube equilibrar o grupo, repondo, por exemplo, a saída de Alex com o retorno de Douglas.
Assim, o tão aguardado título da Libertadores, que faltava no currículo do Timão, enlouqueceu a Fiel. O passaporte rumo ao Mundial havia sido carimbado.
Provocações
Apesar de ter sido campeão mundial em 2000, os corintianos sonham em levantar a taça para acabar de vez com as provocações dos rivais. Tudo porque, há 12 anos, o Timão entrou na competição como vencedor do Brasileiro de 1999, ou seja, não passou pela Libertadores.
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