Comissão atleticana formada para repatriar Diego Tardelli

Gláucio Castro - Do Hoje em Dia

Divulgação/Al Gaharafa

Tardelli vive bom momento do jogador no time árabe

“Sei que a minha história no Atlético não acabou. Ainda vou voltar”. A frase, em tom emocionado, do atacante Diego Tardelli, naquela manhã de terça-feira, dia 15 de março de 2011, em sua despedida da Cidade do Galo, ainda reverbera na cabeça dos torcedores alvinegros.
Desde então, tudo que a massa mais sonha é com o retorno do jogador, atualmente um dos destaques do Al Gharafa, do Qatar.
E o desejo não é em vão. Mesmo jogando em outro clube, Tardelli sempre fez campanha para o seu retorno, principalmente utilizando o Twitter, onde não economiza juras de amor ao time mineiro.
Ciente da importância do jogador para o Atlético, o presidente do clube, Alexandre Kalil, designou até uma comissão para tentar repatriá-lo. Então, se o clube e o atleta querem, por que Diego Tardelli ainda não foi anunciado como reforço para 2013?
É que a diretoria do Al Gharafa só aceita liberar o camisa 9 por aproximadamente R$ 15 milhões, valor considerado alto para cúpula do Galo, que ofereceu cerca de R$ 8 milhões.
Se quiser mesmo contar com Tardelli no ano que vem, é bom Kalil se apressar. A cada jogo que o atacante disputa no Oriente Médio sua “cotação” fica mais alta.
No último sábado, ele deixou sua marca mais uma vez na vitória de 3 a 1 sobre o Al Wakra. Há 15 dias, ele anotou três na goleada de 3 a 0 sobre o Al Sailiya. O feito gerou até um mal estar – ou foi apenas um jogo de cena – com Alexandre Kalil. O dirigente reclamou que Tardelli era burro por querer voltar e fazer três gols.
Já o atacante rebateu dizendo que balançar as redes era sua obrigação e que Kalil teria jogado a bomba para o seu lado.
O atacante vai passar as festas de fim de ano em sua casa em Santa Catarina e deve ter encontros com a cúpula alvinegra. Outra investida de Kalil, Robinho, do Milan, falou nesta semana que gostaria de retornar ao Brasil, mas seu destino deve mesmo ser o Santos ou Flamengo.