domingo, 23 de diciembre de 2012

Atlético atento ao estilo de jogo aguerrido que vai encontrar na Copa Libertadores


Divulgação

Quem quer se dar bem na Libertadores precisa ter um time “cascudo”. Isso significa, principalmente, estar ciente e acostumado ao jogo aguerrido do torneio.

“É uma competição totalmente diferente das brasileiras. É um tipo de jogo muito aguerrido, com poucas faltas. É um jogo na bola, viril. A arbitragem também tem outra conduta de raciocínio e deixa o jogo seguir”, analisa Eudes Pedro, auxiliar do técnico Cuca, ao Superesportes.

No entanto, a tradicional “catimba” sul-americana tem encontrado grande concorrência com a técnica brasileira. Os últimos três campeões foram brasileiros (Inter, Santos e Corinthians).

“Brasil é forte. O futebol brasileiro vive um bom momento tecnicamente. Você tem que estar sempre atento, mas não vejo favoritismo de ninguém” comenta o diretor de futebol alvinegro, Eduardo Maluf.

O desafio do Galo no torneio começa contra Arsenal (ARG), The Strongest (BOL) e São Paulo ou Bolívar (BOL). Depois, a Libertadores chegará no mata-mata.

O Galo também está atento a “imprevisibilidade” dos confrontos diretos. Nem sempre a melhor equipe passa de fase. A melhor estratégia pode se sobressair. A comissão técnica de Cuca conta com a experiência de outras disputadas para levar o Atlético longe.

“Com o Cruzeiro, fizemos uma excelente primeira fase e depois saímos no primeiro mata-mata. Não sei se subestimamos o adversário, principalmente fora de casa... Esse é um aprendizado grande. Já participamos pelo São Paulo e outros clubes e essa experiência é muito importante, pois é um campeonato muito catimbado”, afirma Eudes.

“Você chega em uma etapa da competição que é mata-mata. Muitas vezes não ganha o melhor no mata-mata. Você tem que estar atento”, destaca Maluf.

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